Controlo da corrosão de estruturas metálicas soterradas ou imersas
Uma das formas mais elegantes da protecção contra a corrosão é a protecção catódica. Do ponto de vista teórico o processo é muito simples, pois significa eliminar todas as áreas anódicas (onde ocorrem processos degradativos de oxidação) da estrutura a proteger, fazendo com que esta funcione no seu todo de forma catódica, isto é, como "palco" de reacções de redução reprimindo as reacções de oxidação do e a degradação do metal. Para tal, é necessário associar a estrutura, ou um ânodo externo que seja menos nobre, do ponto de vista electroquímico, que o material da estrutura (ver figura 1)-
Protecção Catódica por Ânodos Sacrificiais (PCAS)
-funcionando assim a estrutura como um cátodo; ou um ânodo inerte por onde escoará uma corrente catódica (que origine processos de redução do metal constituinte da estrutura) injectada (imposta) na estrutura a proteger-
Protecção Catódica por Corrente Imposta (PCCI)
-necessitando-se para isso de um gerador de corrente contínua, o que se concretiza de forma economicamente mais aceitável através de um sistema transformador/rectificador.
A necessidade de fornecer uma corrente ao metal exige uma condução eléctrica razoável por parte do meio onde o metal se encontra de forma a fechar o circuito eléctrico, o que significa, que a protecção catódica só é possível quando a estrutura a proteger, está enterrada (terra) ou mergulhada em meios condutores de electricidade (água).